Kaimbé

KAIMBÉ

David J. Phillips

Autodenominação:

Outros Nomes: Kariri de Massacará, Caimbé

População: 1.310 (DAI/AMTB 2010)., 710 (FUNASA 2006).

Localização: Bahia, na Terra Indígena Massacará de 8.020 ha, travessada pela rodovia BA-220 e o Riacho Massacará, homologada e registrada no CRI e na SPU com 1.002 Kaimbé (FUNAI/SEII 2011).

Língua: Português. Usam termos da família linguística Kariri.

História: Viviam imemorialmente uma área do sertão baiano entre as bacias do rio Itapicuru e do Vaza Barris. A Missão dos índios de Massacará foi fundada em 1639, mas no final do século XIX as terras eram ‘liberadas’ pelo governo provincial para os fazendeiros.

Estilo da Vida: Trabalham como mão de obra nas fazendas que ocupam seu território antigo.

Sociedade: Vivem em dispersas unidades familiares. Começaram se organizar somente na década 40 e assumir a identidade Kaimbé para legitimar suas reivindicações territoriais. O centro de seu território é a Igreja da Santíssima Trindade de Massacará (Equipe 2013).

Artesanato:

Religião: Mantêm suas tradições e são Católicos. Alguns são evangélicos. As festas da zabumba, do Toré e do boi do araçá são realizadas.

Cosmovisão:

Comentário: Alguns são evangélicos.

Bibliografia:

  • DAI/AMTB 2010, ‘Relatório 2010 – Etnias Indígenas do Brasil’, Organizador: Dr Ronaldo Lidório, Instituto Antropos –http://instituto.antropos.com.br/
  • EQUIPE de edição da Enciclopédia, 2013, ‘Kaimbé’, Povos Indígenas do Brasil, Instituto Socioambiental, São Paulo. http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kaimbé/
  • HEMMING, John, 2003, Die If You Must – Brazilian Indians in the Twentieth Century, London; Pan Macmillan.