Pakaás Novos — Wari’

David J. Phillips

Autodenominação: Wari’ significa ‘gente’ ou ‘nós’ (Conklin e Vilaça 1998). Nome alternativo é Oro-wari (Hemming 2003.294). Eles gostam de ser chamados Wari’. Wari’ é contrario a karawa, que são os animais, a caça, a comida e os inimigos (wijam). Do ponto de vista destes eles são wari’ (Vilaça 2002.354). Também escrito Uári (Melatti 2011.6).

Outros nomes: Chamados Pakaás Novos (DAI/AMTB 2010) por ser descobertos no rio do mesmo nome, na margem direita do rio Marmoré. Outros nomes: Jaru, Oro Wari, Pacaas-Novos, Pacahanovo, Pakaanova, Pakaanovas, Uomo, Wari (SIL).

População: 2.721 (Funasa 2006), 2.400 (DAI/AMTB 2010), 1.930 (ISA 1998), 5.000 (MNTB).

Localização: Hoje vivem em aldeias em torno de sete Postos da FUNAI, na confluência dos rios Guaporé e Mamoré (Conklin e Villaça 1998) Rondonia.

T. I. Igarapé Lage entre Nova Mamoré e Guajara-Mirim, RO, homologada e registrada de 107.321 ha com 783 Wari’ em 2010.

T. I. Igarapé Ribeirão perto de Rio madre de Dios Rio Madeira RO, homologada e registrada de 47.863 ha com 289 Wari’ em 2010.

T. I. Pacaás-Novas na margem direita do rio Guaporé de 279.906 ha homologada e registrada com 1.126 Wari’ (2010).

T. I. Rio Guaporé também na margem direita do Guaporé, homologada e registrada de 115.788 ha população total de 589 (2005) Wari’ com 10 outras etnias.

T. I. Sagarana na margem direita do rio Guaporé, homologada e registrada de 18.120 ha com 318 Wari’ (2010 FUNAI).

T. I. Rio Negro Ocaia de 104.064 ha homologada e registrada e com uma ampliação em três lados declarada de 131.006 ha com 670 Wari’ (2010).

Língua: Pakaásnovos da família linguística Chapacura-Wanham, Madeira. Porções bíblicas (SIL).

História: Os Wari’ foram encontrados nas margens do rio Pacaás Novos primeiramente em 1798, pelo militar português Ricardo Franco, quando foi enviado ao Brasil para determinar as fronteiras do Brasil e fez um mapeamento de cinquenta rios. Porém continuaram isolados até o século XX.Com o cíclico da borracha os bolivianos ocuparam a região e queriam abrir um meio para transportar seus produtos para o Atlântico. Os conflitos e a demarcação fronteira entre a Bolívia e o Brasil não foram resolvidos até 1903. A criação do Acre, adquirida da Bolívia, foi comprado por dois mil libras esterlinas em 1904 com o compromisso construir a estrada de ferro para também levar os produtos bolivianos. A ferrovia Santo Antônio do Madeira a Guarjará- Mirim (EFMM) foi construída entre 1907 e 1912, por um engenheiro norte-americano, que contratou Osvaldo Cruz para manter a saúde dos 20.000 operários de fora. Era chamada a ‘Ferrovia do Diabo’ por ter causado a morte de seis mil operários. Estende-se por 366 quilômetros entre Porto Velho e Guajará-Mirim, mas garantiu a posse da fronteira com a Bolívia, pois antes disso os Bolivianos estavam projetando uma ferrovia deles para ter acesso ao Atlântico atravessando a Amazônia. Igualmente encorajou a colonização da região, e por isso os Wari’ abandonaram suas aldeias e mudaram para as cabeceiras dos rios. Em 1919 houve um atrito entre os tralhadores da linha de ferro e os índios, e alguns destes eram capturados e levados à cidade.

O ciclo da borracha incentivou a colonização da bacia Amazônica e durou até 1912, quando a queda do preço do látex os seringueiros abandonaram a área. A ferrovia foi desativada em 1930, e os Wari’ ocuparam de novo suas aldeias antigas.

Cândido Rondon encontrou com um povo, que ele chamou Pacaás Novos, no rio daquele nome em cima da cidade de Guajará-Mirim. Com a Segunda Guerra Mundial a extração do látex recomeçou e este povo guerreiro atacou os poucos seringueiros e os trabalhadores da estrada de ferro. Em 1939 Chico Meirelles do SPI tentou ter contato com os Pakaás Novos e em 1941 travou um conflito noturno com o grupo, mas ele, conforme sua prática, não retaliou, e deixou presentes e as flechas em um tapiri. Depois três anos destas tentativas os índios convidaram Meirelles para a sua aldeia. Por volta de 1950 o rio Pacaás Novos foi ocupado pelos seringueiros que atacaram os índios para exterminá-los. Em sua defesa os Wari’ mataram muitos seringueiros e trabalhadores da ferrovia. Afinal a estrada de ferro fechou em 1972 e foi substituída pelas rodovias BR 364 e BR 435.

Em 1950 Alfredo Silva do SPI trocou presentes com os Wari’. Em 1955 um seringueiro subiu o igarapé Ouro Preto e matou muitos dos índios. No próximo ano o primeiro contato pacífico foi estabelecido pelos missionários da Missão Novas Tribos do Brasil (Conklin e Villaça 1998) e com isso, o SPI tentou estabelecer um posto, mas foi forçado a sair. Confirmaram que os Wari’ comeram a carne dos seus defuntos.

Na década 60 os postos do SPI não receberam recursos para cumprir sua responsabilidade aos indígenas e os funcionários se sustentaram por projetos comerciais. Sobretudo sertanista Meirelles foi acusado em 1968 de corrupção e de maltratar os Wari’, mas conseguiu se defender (Hemming 2003.232). Os padres tiveram contato pouco tempo depois (ibidem 254). Então o Governador Mafra de Rondônia enviou outro sertanista do SPI que teve contato e confirmou que os Wari’ coziam e comiam a carne dos parentes mortos. A publicidade provocou massacres dos índios, mas mais morreram pelas doenças introduzidas pelos brancos. Em 1962 o diretor do SPI Moacyr Coelho, com dois missionários da Missão Novas Tribos, esteve em contato. O diretor louvou a assistência que os missionários deram aos índios doentes que encontraram. A Missão tinha os recursos que o SPI não tinha para continuar o contato. Também um padre católico começou a trabalhar entre eles (Hemming 2003.293-296).

Quando o SPI retirou-se, os missionários continuaram especialmente com assistência médica, ainda quando os índios morreram pelas epidêmicas. Um missionário chamado Royal aprendeu a língua e os evangelizou entre 1961 e 1968, quando aconteceu os primeiros conversos. Por 1970 muitos eram evangélicos e porções bíblicas já foram traduzidas. Muitos seguram os ensinos bíblicos e vivem uma vida beneficial. Perderam interesse em poligamia, amantes, guerras intertribal e as festas de embriaguez. No princípio os missionários ignoram os rituais antropofágicos, mas depois algum tempo estes também eram abandonados. Gostaram dos conceitos de confissão de pecado e o amor fraternal, que antigamente os Wari’ consideram de ser possível somente após da morte. Em antropólogo Mauro Leonel acusou os missionários de manipular os índios e por condenar os costumes traicionais de ser pecaminosos. Acusou que as escolas ensinaram só textos da ‘seita fundamentalista’. A FUNAI e seus antropólogos encorajaram a volta aos valores velhos e traicionais. Muitos abandonaram a fé e restaram somente seis crentes em 1993, porém muitos ainda tinham saudades das reuniões de paz e fraternidade (Hemming 2003.312s).

Estilo de Vida: Antigamente as aldeias dos Wari’ eram situadas na terra firme especialmente a terra preta para cultivar o milho. Eram constituídas de casas para as famílias nucleares e com uma casa dos homens. Permaneceram por cinco anos no mesmo lugar nas margens de rios pequenos. Depois do contato os Wari’ adotaram a agricultura da mandioca brava, o arroz e a criação de animais domésticos, inclusive gado e galinhas. A necessidade de ser caçador coletador para melhorar ou manter sua alimentação adequada e tradicional precisa da mobilidade seminômade, mas a política das agencias do governo exige a concentração em aldeias permanentes à conveniência dos funcionários. Também alguns destes locais não têm terra fértil adequada para sua agricultura de milho, etc. Os funcionários têm incentivaram projetos de coleta de borracha e castanha do Pará, mas estes meios não criam uma renda sustentável. Os Wari’ começaram o processo legal para ganhar parte do seu território tradicional nas margens dos rios Pacaas Novo e Ouro Preto (Conklin e Villaça 1998).

Os Wari’ sofrem da malária e a tuberculose e cada aldeia tem uma farmácia servida pela FUNASA. Assistência médica mais especializada, com médico, dentista e enfermeiro é dada pela Casa do Índio da FUNDAI em Guajará-Mirim.

Artesanato:

Sociedade: Os Wari’ vivem em grupos locais chamados Oro (povo, grupo) que têm nomes próprios: OroNão, os OroEo, os OroAt, os OroMon, os OroWaram e os OroWramXijen. Estes grupos formam-se de irmãos com suas famílias e têm seus territórios específicos. O casal podia morar com os pais do marido ou os da mulher. A poliginia era frequente. Os filhos podiam pertencer ao grupo do pai ou da mãe. Hoje os grupos vivem juntos nos Postos. Eles realizam festas no quais um grupo convida os outros para tomar chicha. O encontro é guerra ritualizada, e quando os convidados caiem embriagados simboliza um castigo por eles ter sido inimigos dos anfitriões (Conklin e Villaça 1998).

Este grupos se consideram uns aos outros como ‘estrangeiros’ em uma escala de: consanguíneos ↔ conterrâneos ↔ estrangeiros ↔ inimigos. Cada grupo se casa com os conterrâneos e com os estrangeiros realizam as festas e ritos; com os inimigos somente guerra. Indivíduos ou parte dos grupos podem se tornar estrangeiros ou até inimigos por se mudar embora e perder contato nas festas (Melatti 2011.7).

Os Wari’ chamam parentela verdadeira (iri nari) os habitantes do grupo local, que são também chamados win ma, aquele que acompanha. Aqueles que moram a uma distancia são chamados nari paxi (parente longe) (Vilaça 2002.352). Também a prática da couvade, quando o pai adota certas resguardas durante a gestão, e depois do parto confirma o pai como genro na parentela dos sogros. (Vilaça 2002.365). (‘couvade’ é termo francês adotado pelo antropólogo E. B. Taylor para descrever a prática).

Religião: Os Wari’ participavam de comer a carne assada de parentes recém-mortos. Era parte do ritual fúnebre para libertar a alma completar seu destino sem as limitações do corpo que era considerado de continuar a viver entre os vivos. Depois dos lamentações, e quando o cadáver já começava a apodrecer um parente mais próximo cortava os membros do corpo e os assava. As outras aldeias estava avisadas, para que pudessem vir e todos comiam pequenos pedaços, sem manifestações de prazer. Os ossos eram moídos e queimados e enterrados (Hemming 2003.295).

As festas chamadas Tamara, Hwitop‘ e Huroroinse assemelham no tratamento agressivo pelos anfitriões aos convidados, criticando-lhes com cânticos, consumindo grande quantidade de bebida até chegar a vomitar e desmaiar. Os mortos podem se comparecer na forma de queixadas. Os convidados são tratados como fossem presas (Melatti 2011.7). Acreditavam que o espírito do inimigo morto entra no corpo do matador, que passa por um tempo de reclusão (Melatti 2011.7).

Cosmologia: Os Wari’ creem que todos seres pessoais podem adotar a identidade de outros especies, como o pajé pode adotar a identidade de um espírito. Isso é possível por adotar regimes de alimentação, novos hábitos ou um novo relacionamento com o outro ser. A evidencia física do corpo humano de um recém-nato ou outra pessoa não é prova de ser verdadeiramente humano. O corpo não é o produto da genealogia, mas dos atos sociais que o transforma constantemente. Morar e comer juntos é mais importante de que ter os mesmo pais, etc. Quando animais matam e comem pessoas é porque querem ganhar parentes (Vilaça 2002.351, 353).

Na escala social de consanguíneos ↔ estrangeiros ↔ inimigos, os brancos tomam o lugar de inimigos. Os Wari’ comiam a carne tanto dos parentes como dos inimigos. Não pode demonstrar prazer em comer, a carne do morte já começava o processo de decomposição e era consumida lentamente em pedacinhos (Melatti 2011.8).

Os Wari’ praticam a couvade para o pai ser mais aceito na parentela dos sogros e proteja eles e recém-nascido das influenças do tipo ara maka, isso é das doenças causadas por animais sem alma: O gavião-real (Harpia harpyja) causa dor de cabeça, o quati (Nasua Nasua) provoca insanidade, etc. Os animais considerado de ter alma, e por isso são visados de ser ‘humano’, são a anta, macaco prego, queixada, etc. e podem ser comido, se a preparação da carne fosse conforme regras especiais, porque podem casuar doenças kep xirak que transforma a criança em animal (Vilaça 2002.355).

Os Wari’ dizem que a alma do doente já está na casa do animais agressores e o corpo lentamente ganha os caraterísticos do animal (Vilaça 2002.369). Depois da morte o espírito da criança vive no mato como animal ou ave. Os animais atacam querenando incorporar o recém nato na especie deles. A observação do reguardo contribua à formação do corpo da criança ser humano como deles. A alma da criança é muito volátil, que pode separar do corpo (Vilaça 2002.355). A iniciação do pajé estabelece seu relacionamento com certas especies.

Comentário: A Missão Novas Tribos do Brasil ainda trabalha entre os Wari’. Os missionários nos primeiros anos de contato salvaram muitos dos Wari’ das epidemias, o SPI tem retirado deixou o trabalho à Missão. Primeiramente os índios eram permitidos praticar seu ritual de comer os mortos. O missionário Royal aprendeu a língua e conversões começaram em 1968 até em 1970 a maioria seguiram a nova fé. Foram traduzidas porções da Bíblia da sua língua e muitos seguem os seus ensinos. A maioria do homens falam português e usam roupa e estavam no caminho à assimilação. Poligamia, extramarital relações e a guerra com outras tribos cessaram. Realizaram festas, compartilhavam suas comida e cantavam hinos (Hemming 2003.313). Manifred e Barabara Kern (MNTB) trabalharam entre o povo desde dos anos 60 e com Daniel Everett (ex SIL), então da Universidade de Pittsburgh, produziram uma gramática da língua. Muito da tradução do Novo Testamento já é feita, mas a equipe continua no trabalho da tradução.

Na Bolivia Joe Moreno da Novas Tribos acerca de 1953 tentou contato com este povo, na região de Guajara Mirin, Colombia, mas a resposta era uma fuzilaria de flechas e escaparam por mergulhar no rio. Depois mais três anos de tentativas estabeleceram uma base dentro do território dos Pakaás Novos e começaram a aprender a língua em 1957 em houve conversos (Porterfield 1994.237).

Em 1984 um antropólogo disse que os missionários dominaram o povo, treinando os jovens a ser pastores e toda a cultura eram tratada como pecaminosa. Disse que os obreiros favoreciam somente os funcionários da FUNAI. Eram protestantes e opunham os Católicos, que seriam a comunidade em Sagarana. Os missionários eram acusados de usar somente textos sobre sua ‘seita’ nas escolas. Hemming concluiu que os Wari’ nunca creram em Deus e não entenderam o conceito de um Criador e não abandonaram suas crenças. Eles encararam que para ser Cristão foi apenas para viver uma vida virtuosa.

Por 1986 poucos eram crentes, e a maioria tiveram saudades da década quando ‘eram crentes’ sem brigas e marital infidelidades. Um Wari’ explicou que quando ele orou a Deus que ajudasse na caça ele teve sucesso; depois de rejeitar o evangelho ele experimentou pouco sucesso. Rejeitaram Cristianismo porque nunca abandonaram sua crenças e a FUNAI supriu produtos industriais melhores e encorajou a volta à cultura (Hemming 2003. 313-314). Mas a igreja tem crescida tanto que os lídres dividiram a congregação em 18 grupos com nove lídres para dar ensino aos índios, usando o Método Cronológico, que os Kern revisaram. A tradução do Novo Testamento foi completa em 2010 (MNTB 2011). 30% Evangelical (www.joshuaproject.net). O trabalho continua com o casal Kern.

A questão da conversão religiosa e a mudança da cultura pode ser considera conforme o antropólogo Fredrik Barth. Ele tem demonstrado que uma cultura é aceita em parcelas pelos indivíduos e grupos conforme eles sentem a necessidade de auto-identificação, em formar fronteiras de identidade étnica. Não é adequado considerar as formas institucionais da cultura, mas os aspectos que os membros do grupos aceitam com significantes. Alguns aspectos da cultura são usados pelos membros como sinais de diferença e outros são ignorados, e até em alguns relacionamentos as diferenças radicais são menosprezadas ou até negadas (Barth 1969). A realidade, contra a etnografia teórica o ser humano tem a capacidade e o direito de moldar a sua cultura conforme suas exigências. É plastica e sempre se modificando quando os indivíduos encontram com valores melhores.

No ensino de Cristo a metanoia, arrependimento, conversão (Mat 4:17) é radical. O positivo é aceitar autoridade divina de Jesus e o Reinado de Deus, rejeitar as tradições da liderança religiosa judaica. É uma transformação da cosmovisão e dos valores era considerada a recuperação dos valores originais para a humanidade. Jesus explica o desafio do seu ministério pela parábola do semente; a Palavra ou ensino deve se reproduzir na vida do discípulo. A conversão não está completa até a Palavra é reproduzida na vida de cada indivíduo. O arrependimento é explicado e descrito pelo sermão da monte (Mat 5-7 e do planície Lc 6:17ss), criando uma mudança de caráter com a obediência à Lei interpretada por Cristo e sempre dependente do perdão (Mat 6:12). Por isso toda cultura deve ser transformada, mas no Atos os judeus continuaram Judeus e os gentios, gentios. Não há razão para o indígena ter uma cultura transformada mas não abandonada. Encontramos pastores indígenas que observaram um processo de dois anos enquanto o converso indígena se adapta seu cosmovisão entre o elemento novo e a cultura do povo.

Bibliografia:

  • BARTH, Fredrik, 1969, Ethnic Groups and Boundaries: The Social Organization of Cultural Difference, WWW.isites.harvad.edu/fs/docs/icb.topic228815.files.,acessado 3 de Fevereiro 2014.
  • CONKLIN, Beth e VILLAÇA, Aparecida, 1998: ‘Wari” Povos Indígenas do Brasil, Instituto Socioambiental, São Paulo, pib.socioambiental.org/pt/povo/wari.
  • DAI/AMTB 2010, ‘Relatório 2010- Etnias Indígenas do Brasil’, Organizador: Ronaldo Lidório, Instituto Antropos –instituto.antropos.com.br.
  • HEMMING, John, 1995, Amazon Frontier; The Defeat of the Brazilian Indians, London: Pan Macmillan.
  • HEMMING, John, 2003, Die if You Must: Brazilian Indians in the Twentieth Century, London: Panmacmillan.
  • MELATTI, Julio Cezar, 2011, Áreas Etnográfica da América Latina Cap 25–Mamoré-Guaporé, Brasília: DAN-ICS-UnB www.juliomelatti.pro.br/areas/25areas.htm. acessado 28 de agôsto 2013.
  • PORTERFIELD, Bruce E., 1994, Commandos for Christ, London: Hodder & Stoughton.
  • SIL 2013, Lewis, M. Paul, Gary F. Simons, and Charles D. Fennig (eds.). 2013. Ethnologue: Languages of the World, Seventeenth edition. Dallas, Texas: SIL International. Online version: www.ethnologue.com.
  • VILAÇA, Aparecida, 2002, ‘Making Kin Out of Others in Amazonia’, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional Quinta da Boa Vista s/n°, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, www.ppgasmuseu.etc.br/professores/aparecida/txt/Making_kin.pdf.