David J. Phillips
Autodenominação:
Outros Nomes:
População: 300 em Poranga, sem dados em Crateús (Gomes 2007.15). 229 (FUNAI).
Localização: No Ceará, municípios: Crateús e Monsenhor Tabosa, Poranga, Quiterianópolis e Tamboril.
Língua: Português.
História: Ficaram conhecidos como jandaíras, pois quando os brancos chegaram na região, os Kalabaça coletavam o mel da Jandaíra. Antigamente moravam em casas de palha e seus utensílios eram feitos de barro e cuia (Gomes 2007.15).
Estilo da Vida: Os Kalabaça moram na sua maioria, no municípios de Crateús e Poranga. Também afirmam possuir parentes nos municípios de Ararendá e Ipaporanga. Moram na aldeia Cajueiro com os Tabajara. Há muitos morando em diversos bairros da cidade de Crateús, que não estão articulados ao movimento indígena (Gomes 2007.16-17). Os Kalabaça que moram em Poranga residem na aldeia de Imburana, que retomaram em agosto de 2005. Moram nos bairros Jardim e Jericó, mas suas plantações ficam mais distante, cuja terra é mais fértil. Plantam feijão, milho, mandioca e arroz. Caçam e coletam em outro lugar ainda mais distante. Pescam no rio Poty (Gomes 2007.16).
Sociedade: Os Kalabaça, em Poranga, estão organizados na luta por suas terras junto aos Tabajara. É comum encontrar famílias mistas, formadas por Kalabaça e Tabajara. De acordo com a FUNASA, existem 229 índios pertencentes a esse povo no estado. Em Crateús, integraram o Conselho Indígena de Crateús e Região (CINCRAR) com os Potyguara, Tabajara, Tupinambá e os Kariri mas depois doze anos formaram associações por etnias.
Artesanato:
Religião: Sem informações.
Cosmovisão:
Comentário:
Bibliografia:
- DAI/AMTB 2010, ‘Relatório 2010 – Etnias Indígenas do Brasil’, Organizador: Ronaldo Lidório, Instituto Antropos –instituto.antropos.com.br/
- GOMES, Alexandre, et al, 2007, ‘Povos Indígenas do Ceará, Organização, Memória e Luta’, Fortaleza: Editora Ribeiros www.academia.edu, pag 15ss, acessado 8-10-2015
- HEMMING, John, 2003, Die If You Must – Brazilian Indians in the Twentieth Century, London; Pan Macmillan.