Barawana

David J. Phillips

Autodenominação: Hanera. Baré (Balé, Bare, Bale, Barré, Barre, Barrés) que possivelmente significa ‘amigos’ ou ‘aliados’.

Outros Nomes: Arihini, Barauana, Barauna, Bare, Cunipusana, Ihini, Maldavaca, Mitua, Yavita.

Os Barawana (Barauna, Barauana) é um subgrupo dos Baré. Outros subgrupos são Ihini (Ihni, Inhini, Ibini, Ihini-Bare), Arihini (Arihini-Bare) e os Cunipusana. Os Mandahuaca (Maldavaca) população 24 (DAI?AMTB 2010) são às vezes considerados um grupo dos Baré, porém sua língua é diferente.

População: 240 falantes de Baré na Venezuela (SIL), 238 (Gaceta Indigenista 1975). Baré 4.000 no Brasil, 1.210 na Venezuela (Cabalzar 2006.48).

Localização: Isolados da Bacia do rio Negro (DAI/AMTB 2010). No estado de Amazonas, a cidade de Maroa, alto Rio Negro da fronteira da Venezuela até o Canal Casiquare (SIL).

Língua: Barawana é da família linguística Arawak na Venezuela e no Brasil, onde é quase extinta. Outros nomes são Ihini ou Arihini e Mitua. Estão mudando para Nhengatu ou espanhol. É identificada com Baré (Barawana, Barauna, Barauana, Ihini, Arihini, Maldavaca, Cunipusana, Yavita, Mitua. Alguns idosos ainda falam na Venezuela (SIL). A língua é extinta n Brasil (SIL).

História:

Estilo da Vida: Os Barawána (Baraúna, Barauána, Baranáwa vivem no alto rio Padauri e seu afluente o rio Marari, na bacia do rio Negro no Estado do Amazonas. Vivem uma vida baseada na cultivação da mandioca.

Sociedade: Os Barawana são um subgrupo dos Baré.

Artesanato: Veja o perfil Baré.

Religião: Veja o perfil Baré.

Cosmovisão: Veja o perfil Baré.

Comentário:

Bibliografia:

  • CABALZAR, Alosio, 2006, (redator) Povos Indígenas do Rio Negro, uma introdução à diversidade socioambiental do noroeste da Amazônia brasileira, São Gabriel da Cachoeira/ São Paulo: FIORN-ISA.
  • DAI/AMTB 2010, ‘Relatório 2010 – Etnias Indígenas do Brasil’, Organizador: Ronaldo Lidório, Instituto Antropos –http://instituto.antropos.com.br/
  • HEMMING, John, 2003, Die If You Must – Brazilian Indians in the Twentieth Century, London; Pan Macmillan.
  • MEIRA, Mácio, 2002, ‘Baré’, Povos Indígenas do Brasil, Instituto Socioambiental, São Paulo. http://pib.socioambiental.org/pt/povo/bare/
  • SIL 2015, Lewis, M. Paul, Gary F. Simons, and Charles D. Fennig (eds.). 2014. Ethnologue: Languages of the World, Eighteenth edition. Dallas, Texas: SIL International. Online version: http://www.ethnologue.com