David J. Phillips
Autodenominação:
Outros Nomes: Os Rikbetsa os chamam Yakara Wakt, quer dizer ‘moradores do mato’. Veja os perfis: Isolados do Brasil e Apiaká.
População: 30 (DAI/AMTB 2010).
Localização: Mato Grosso. Vivem entre os rios Juruena e Aripuanã, no município de Aripuanã, MT. A origem do nome do rio e da cidade, Aripuanã, é indígena Apiacá, que significa Água de Pedra. Eram vistos na Terra Indígena Escondido, de 168.938 ha, na margem esquerda do rio Juruena, homologada e registrada no CRI e SPU, com 45 Rikbaktsa e mais isolados (FUNAI 2002).
Língua: Yakarawakta, da família linguística Guarani. Apiaká é da família linguística Tupi- Guarani. É ameaçada com extinção, tendo apenas quatro falantes. Há tentativas de reviver a língua.
História: Eles podem ser um subgrupo dos Apiaká. São isolados que têm grande mobilidade. Na década 70 o padre jesuíta Balduíno Loebens tentou contatá-los. Em um sobrevoo, ele localizou as roças e em 1984 um grupo a cavalo da colonizadora Cotriguaçu encontrou com eles.
A T. I. é ameaçada por invasões de madeireiros e outros. Existem cinco pontos do rio Juruena que foram identificados por ter potencial para produção de energia hidrelétrica. O governo prevê a construção de grandes usinas hidrelétricas com reservatórios a fio d’água. Três tem impactos diretos nas Terras Indígenas Erikbaktsa, Japuíra e Escondido. O reservatório vai ser o maior alagamento do rio Juruena, com 1.029 Km2, atingindo cerca de 20% da TI Escondido.
Estilo da Vida:
Sociedade: Por enquanto não temos informações.
Artesanato:
Religião:
Cosmovisão:
Comentário:
Bibliografia:
- DAI/AMTB 2010, ‘Relatório 2010 – Etnias Indígenas do Brasil’, Organizador: Ronaldo Lidório, Instituto Antropos –http://instituto.antropos.com.br/
- HEMMING, John, 2003, Die If You Must – Brazilian Indians in the Twentieth Century, London; Pan Macmillan.
- SIL 2015, Lewis, M. Paul, Gary F. Simons, and Charles D. Fennig (eds.). 2014. Ethnologue: Languages of the World, Eighteenth edition. Dallas, Texas: SIL International. Online version: http://www.ethnologue.com