Makuxi — Pemon

David J Phillips

Autodenominação: Makuxi é termo que contraste com os outros povos Karib próximos, os Taurepang (Arekuna e Kamarakoto) que usam o autodenominação Pemon (‘nós’, ‘gente’). Os Makuxi usam também Pemon como parte do grupo mais amplo (Andrello 2004).

Outros nomes: Macuxi, Macushi, Pemon, Teweya

População: Em três países: 29,100 (SIL). Brasil: 18.400 (DAI/AMTB), 29.931 (FUNSA 2010), 19.000 no Brasil (ISA 2001). Guyana: 9.500 (DAI/AMTB). Venezuela: 600 (SIL), 83 (INEI 2001). Formam parte do grupo de povos Pemon, que os distingue dos Kapon, que consistem nos Ingarikó (Arakaio) e nos Patamona.

Localização: No Brasil em 22 Terras Indígenas, inclusive:

T. I. Raposa Serra do Sol foi homologada em 2005 e fica nos municípios Normandia, Pacaraima e Uiramutã (RR ) de 1.747.464 ha. com 10.000 Makuxi (Santilli 2004) with Ingarikó, Patamona, Taurepang e Wapixana, total 21.362 (SIASI 2012).

T. I. São Marcos, contígua à primeira, Roraima, homologada em 1991, fica nos municípios Boa Vista e Pacaraima (RR) e com 654.110 ha com 1.934 Makuxi (Santilli 2004), Taurepang e Wapixana, total 4.781 (CIR 2010).

Outras aldeias estão espalhadas nos vales dos rios Uraricoera, Amajari e Cauamé.

Na Guyana: Na área fronteira sudoeste no campos do Rupununi em vinte comunidades (SIL).

Na Venezuela: Na fronteira leste.

Língua: Machusi (SIL): Da família linguística Karíb setentrional e relacionado com Akawaio, Patamona em Guyana e a Pemon. No Brasil falam português. O Novo Testamento foi publicado em 1996.

História: A área que é atualmente o Estado da Roraima era disputada e invadida por muitos países desde do descobrimento. A fronteira do Brasil não foi determinada até 1904 que dividiu as terras dos Makuxi. O Território Federal do Rio Branco foi criado em 1943. Portugal não entrou a região pelo rio Branco até o princípio do século XVIII e os índios do rio Branco sofreram expedições para os levar ao Belém à escravidão. Enquanto a fronteira não era bem definida os primeiros europeus para ficar na região eram dois Capuchinhos e soldados espanhóis em 1772, que montaram pontos fortificados em 1774, que os portugueses capturaram no ano seguinte e construíram o forte São Joaquim, no rio Branco na confluência dos rios Tacutu e Uraricuera (Hemming 1995.30ss; Santilli 2004).

Os portugueses conseguiram atrair mil indígenas, que incluíram os Makuxi, a viver em aldeias perto do rio Branco, mas não tinham sucesso com os Yanomami. Estes índios aceitaram os presentes de ferramentas, etc. e o batismo católica. Entretanto os indígenas reconheceram em pouco tempo que seus mestres quiseram mudar sua cultura e forçá-los trabalhar. Duas comunidades fugiram e o portugueses tomaram represália contra os outros. Mas uma mudança de política atraiu os índios de novo e em 1789 seis aldeias, uma no lugar de Boa Vista, tinham uma população de 1.051 indígenas, mas no ano seguinte alguns Makuxi rebelaram, fugiram e foram capturados depois. De novo as autoridades castigaram todos os chefes das aldeias que não rebelaram com exílio (Hemming 1995.35-37). Os portugueses abandonaram as tentativas de aldeamento até os século XIX, que começou a usar expedições para levar os índios trabalhar na extração de balanta e caucho, porém o vale do rio Branco tinha poucas seringueiras (Santilli 2004).

Depois os portugueses consideram missionários ser a única solução para ‘amansar’ os índios mas somente dois padres responderam à vocação em toda a região amazônica. Um deles foi viver em São Joaquim e formou uma missão no rio Rupununi entre os Wapixana e os Makuxi. Assim ele entrou em conflito com o missionário protestante Thomas Youd e seu ministério entre os Makuxi (veja em baixo). Isso provocou protestos diplomáticos entre Brasil e os britânicos. A grande aldeia Makuxi Pirara ficou na divisa da águas entre o rio Branco e o rio Essequibo que formou a fronteira entre Brasil e Guiana Britânica. Mas esta fronteira não foi marcada claramente pelos picos de uma serra mas nos campos que na estação chuvosa estavam cobertos de águas enchentes (Hemming 1995.326). Guardas brasileiros ocuparam Pirara e os Makuxi protestaram e depois os brasileiros recuaram e soldados britânicos tomaram seu lugar.

A criação de gado nos campos desenvolveu no fim do século XIX com 20.000 cabeça e 4.000 cavalos na região do rio Branco, e os Makuxi trabalharam como peões e remadores nos barcos grandes levando o gado para Manaus. Os Makuxi eram considerados bons trabalhadores nas fazendas do governo (Hemming 1995.335). Mas fazendeiros e regatões abusaram sua liberdade para forçar os índios à mão de obra e os punir severamente neste serviço (Santilli 2004). Apesar disso os índios ensinaram os brancos como viver no calor dos campos e também fazer queimadas do capim que infelizmente enfraqueceu o solo (Hemming 2003.474).

No início do século XX os Makuxi eram bem aculturados, trabalhando nas fazendas e nos barcos, falavam português mas tornaram-se presos em escravidão por dívida. Eles eram mais resistentes do que os Wapixana e relutantes ensinar sua língua aos brancos. Os criadores das manadas grandes de gado nos campos adotaram um sistema paternalista sendo ‘patrão’ aos ‘seus’ índios, e padrinhos e ‘pais de criação’ tomando as crianças indígenas para criar, que tornaram em escravos domésticos. Os Makuxi sofreram uma epídema de sarampo em 1910, fome devido a uma seca em 1911, e malária em 1912 e milhares morreram (Hemming 2003.474). Em 1927 Coronel Rondon começou sete anos de mapeamento das fronteiras nacionais, indo primeiro ao norte e ajudou em resolver os conflitos entre os Makuxi e Wapixana e os fazendeiros e colonos (Hemming 2003.209). Rondon descobriu que o maior problema que enfrentou os brasileiros foi os índios travessando a fronteira para a Guiana Britânica devido ao mau tratamento pelos patrões no Brasil. Esta situação continuava no anos 40, porque missionários britânicos deu a assistência médica e prática quando os missionários foram proibidos pelo SPI no lado brasileiro.

Por exemplo, Cuthbert Cary-Elwes(1867-1945), jesuíta, trabalhou entre os Makuxi no sul da Guyana e fundou a Rupununi Mission. A região é remota e a viagem de três semanas difícil com doze cachoeiras. Teve um ministério itinerante entre os Makuxi e Wapixana, aprendeu as línguas 1909-1923. Mas as enchentes nos campos limitaram as visitas a duas ou tr6es por ano. Era bem aceito pelos índios que o chamava o ‘padre pequeno’. Negado a volta ao campo, ele continuou a trabalhar na Inglaterra, publicando suas notas das línguas e escrevendo hinos para os índios. Foi seguido no campo por mais dois jesuítas que produziram um dicionário Makuxi. Eles começaram escolas nas aldeias. 1.048 receberam confirmação católica em 1956 (Standard 1957).

No Brasil o líder do SPI, Vasconcelles, argumentou que a conversão dos índios em católicos e protestantes lhes causou perder interesse na suas identidade étnica e entre 1942 e 1955 proibiu os missionários trabalhar ente as tribos. Em 1941 Neil e Mary Hawkins mudaram-se para o Território Rio Branco e iniciaram um trabalho entre os Makuxi na aldeia Contão no rio Cotngo e depois no rio Surumu e deixou este ministério para professoras brasileiras da Baptist Mid Missions em 1946. O casal Hawkins passou para evangelizar os Wai Wai na Guina Britânica (MEVA). Em 1955 a Unevangelized Fields Mission (atualmente Crossworld) recomeçou em Rio Branco (Roraima) (Hemming 2003.255).

Rondon foi satisfeito com os sucesso da fazenda São Marcos do SPI, que construiu casas e escolas para os Makuxi, e treinou muitos como ferreiros, carpinteiros e pedreiros. Mas dez anos depois quase tudo foi abandonado pelo SPI. Os Makuxi não podiam se subsistir nos pequenos terrenos que tinham entre as fazendas (Hemming 2004.476). Em 1950 os Makuxi e Wapixana começaram a ser mais militante em defender seus direitos. Cada aldeia apoiaram um tuxana (chefes) politicamente ativos, liderado a comunidade Raposa como chefes Gabriel, Odalício e Abel. Tuxana Abel visitou Brasília e a Roma em 1975, os padres italianos della Consolata sendo ativos entre os Yanomami e os Makuxi.

A Unevangelized Fields Mission que começou entre os Makuxi entre 1941 e 1946 e os missionários voltaram para Brasil em 1959 para trabalhar entre os Wapixana e os Yanomami. Integraram-se missionários brasileiros no ministério e o trabalho passou a ser chamado a Missão Evangélica da Amazônia Mas não reiniciou o trabalho entre os Makuxi até 1967 quando Doutor Charles Patton uniu-se a missão e estabeleceu oito posto de atendimento de saúde (MEVA).(Blog da MEVA).

Já no princípio do século XX cel. Rondon argumentou que o reconhecimento dos território dos indígenas, por exemplo o dos Makuxi resolveria o contesto da fronteiras nacionais, inclusive o entre a Guiana Britânica e o Brasil. Pouco tempo depois a Independência da Guyana em 1968 houve uma rebelião que envolveu poucos índios mas os rebeldes derrotados fugiram para o lado brasileiro, mas o exercito brasileiro não recusou de mandar os fugidos de voltar. Nos anos 80 os 3.500 Makuxi em 40 aldeias do vale do Cotingo reagiram contra os noventa e dois fazendas e pediram um só território junto a T. I. São Marcos. A FUMAI tomou a posição dos fazendeiros e o Estado da Roraima, que resultou nos lídres Makuxi sendo presos (Hemming 2003.482). Finalmente a FUNAI fez demarcações entre 1977 e 1988 que resultou em 1993 na identificação de 1.678.800 ha como território indígena.

A Terra Indígena Raposa/Serra do Sol (homologada 2004) e a ‘área continua’ com a T. I. São Marcos (homologada 1991) formam uma área junta de 2.401.574 ha na fronteira internacional no norte e no leste. Mais de cem contestas à demarcação da T. I. Raposa foram rejeitadas pelo Ministro da Justiça, mas a decisão deixou aberto a possibilidade de diversas ‘centros’ urbanos. O Estado de Roraima fundou os municípios de Uiramutã (na T. I. Raposa) e Pacaraima (na T. I. São Marcos) e propôs a criação de ‘ilhas’ indígenas em redor as malocas. Os protestos para continuar a ocupar parte do território vêm hoje dos arrozeiros, que anteriormente foram garimpeiros e criadores de gado (Santilli 2004). O assunto foi discutido no Parlamento Britânico em 1995. Depois a Suprema Tribunal afirmou a ‘área continua’ da Terras Indígenas em maio 2009 os arrozeiros e fazendeiros começou a sair.

Estilo de Vida: As terras dos Makuxi são de 30.000 ou 40.000 km. quadrados e foram duas regiões diferentes, ao sul os campos e ao norte serras coberta de floresta. Os Makuxi vivem em 140 aldeias no Brasil e uns 50 na Guyana entre os rios Maú e Rupununi. A agricultura é a atividade principal e produzam mandioca, feijão e inhame. Criam porcos, galinha e gado. Os indígenas sofrem discriminação em salários e oportunidades comerciais e de emprego.

Artesanato: Certa aldeias têm mulheres que especializam em fabricar cerâmica e tecidos de algodão.

Sociedade: As aldeias não têm uma configuração geométrica ou simples, mas consistem de grupos de casas da mesma parentela, cada casa abriga um a família extensa de parentela. As parentelas são interligadas por casamento, normalmente dentro a aldeia e a prática residencia é uxorilocal. O grupo é liderado pelo sogro e os genros são subordinados com obrigações para com ele. Quando ele morre o grupo desfazer-se, porém a relação entre cunhados (yakó) é mais livre e igualitária. O casamento entre primos cruzados é preferido e hoje na maioria monogâmico. Hoje depois o nascimento do primeiro filho o casal pode estabelecer sua própria casa separada dos sogros. A liderança da aldeia cabe ao sogro que possui uma rede mais ampla de afins (Santilli 2004). Os irmãos dos pais do mesmo sexo são considerados parentes. Então a irmã da mãe é chamada ‘mãe’ e o irmão do pai é também ‘pai’.

Religião: Os Makuxi dizem que são Cristão mas o xamanismo continua nas aldeias. As serras e lugares rochosos e áridos são habitados pelos Omá:kon que são feios e têm unhas compridas; são perigosos e caçam os humanos. Eles se aproxima na forma de animais de caça. Outros grupos de espíritos, os Makoi, habitam as cachoeiras e poços fundos nos rios. Ambos destes classes de ser podem raptar a alma humana, e a pessoa fica doente e morre. Os pajés só têm a capacidade de enxergar estes seres e combatê-los (Santilli 2004)

No passado o missionário Youd e mais recente um antropólogo norte americano sofreram ataques pelo feitiço Kanaima (também Canaima ou Kanaimà), usando veneno. Esta prática do xamã envolve seguir atrás os vítima, para matar por uma morte lenta e mutilar o corpo. Os Makuxi enxergam esta pratica como um meio defender sua autonomia indígena contra as injustiças do mundo moderno, e possivelmente desenvolveu depois contato como reposta à influencia dos brancos (Whitehead 2002).

Cosmologia: Os Makuxi acreditam nos heróis irmãos Macunaíma (Makunaima) e Enxikirang (Insikiran), filhos do Wei (Sol) que forjaram o universo. Derrubaram a árvore da vida (Wazacá) e caíram dos galhos todas as plantas que os índios usam. O tronco jorrou uma enchente de água que causou um grande dilúvio sobre o território tradicional dos povos Makuxi. O tronco de Wazacá tornou no Monte Roraima, de onde correm os rios das suas terra. Os Makuxi com os Pemon se consideram parentes e descendentes dos dois heróis (Santilli 2004).

O cosmo Makuxi consiste de três camadas uma em cima da outra, a terra sendo a intermediária. A camada subterrânea é habitada por homoides pequenos que vivem como os indígenas. Em cima a camada é chamada Kapragon onde vivem seres e animais à semelhança dos indígenas, caça, pescam e plantam roças. Os Makuxi estão preocupados exclusivamente com a camada da terra. As serras e lugares rochosos e áridos são habitados pelos Omá:kon que caçam os humanos. Os Makoi habitam as cachoeiras e poços fundos nos rios. Ambos podem causar a doença e a morte (Santilli 2004).

Comentário: No século XIX os ‘Macushi’ viviam nos cerrados e eram diferentes dos outras tribos; porque os campos ficaram alagados durante as chuvas, passavam muito tempo nas canoas. Fabricavam exclusivamente o veneno ‘wourali‘. O rev. Armstrong da CMS (Missão Anglicana) estabeleceu um posto missionário em Bartica, Guiana Britânica, em 1829. Thomas Youd, de Liverpool, Inglaterra, com 23 anos, chegou em Bartica quatro anos depois, foi diretor da escola para os índios, e começou viagens de mapiamento dos outros indígenas. Descobriu que visitas semanais nas aldeias não era um sucesso, devido a tendencia dos índios para sair para caçar ou cuidar das roças. Um cacique Makuxi chamado Manuari visitou Bartica, informando o missionário que seu povo por falta das chuvas não tinham mandioca. Youd ofereceu que os Makuxi terreno em Bartica para plantar se o povo mudasse para morar ao lado no posto e ter oportunidade de ouvir o evangelho (Veness 1869.58).

Youd aprendeu a língua Makuxi e compilou um dicionário de quatro línguas inclusive Makuxi. Em 1832 Armstrong visitou os Makuxi nos cerrados e os índios pediram um professor e Youd mudou e construiu uma casa e escola na aldeia de Pirara em 1839. Pregava em Croele Holandesa e Makuxi com congregações de 400 ou 500, e os primeiros batismos seguiram em pouco tempo. Hinos foram compostos na língua.

Em 1839 quando Youd esteve ausente de viagem guardas brasileiros ocuparam a aldeia e usavam a igreja de caserna, e na volta de Youd os guardas mandaram os missionários e os Makuxi embora. Ele mudou-se para a margem do rio Rupununi para continuar seu ministério. Lá também os brasileiros molestaram o trabalho, dizendo que era território brasileiro. Ele estabeleceu um novo posto em Waraputa e para onde Makuxi de Pirara e outras comunidades o seguiram. A congregação era na maioria Makuxi. Depois os Britânicos tomaram posse de Pirara e estabeleceram uma guarnição, e Youd mudou-se de volta como capelão. Devido ao ser venenado por um pajé Makuxi inimigo a esposa de Youd morreu e ele mesmo ficou muito doente (Veness 1869.120). O pajé foi motivado de inveja quando seus filhos deixaram de participar das danças tradicionais. Ele mesmo começou a imitar o pregador e morreu atingido por um raio. As mudanças de religião criaram tensões e contribuíram ao surgimento da ‘seita da aleluia’, um movimento profética indígena nos meados do século XIX, pelo menos entre os Makuxi na Guiana (Hill 1996.170).

A Unevangelized Fields Mission começou entre os Makuxi pelos missionários Nilo e Mary Hawkins e depois contataram Wai Wai na Guiana Britânica. Em 1959 os missionários voltaram para Brasil e começou com os Wapixana e os Yanomami, integraram-se missionários brasileiros e o trabalho passou a ser chamado a Missão Evangélica da Amazônia (MEVA). O ministério continuou entre os Makuxi e o Novo Testamento foi traduzido em Makuxi por Miriam Abbot e publicado em 1996. A MEVA conta hoje com 34 igrejas indígenas, as quais possuem estrutura, liderança e programa próprios, sendo: 6 na área Macuxi, 4 na área Uapixana, 5 na área Yanomami e 19 na área Wai-Wai. Um Programa Radiofônico na língua Makuxi é gravado pelos indígenas e transmitido pela Rádio Transmundial. Há Ministério de Capacitação de Líderes Indígenas. Daniel e Margie Teeter atuaram entre os Makuxi entre 1983 a 1999. Otoniel e Izildi Berti e Marcelo e Elaine Okasawara formaram uma equipe para treinar a liderança em seis vilarejos em redor da aldeia de Manoá (Blog da MEVA). Global Recordings publicou dois áudios de Histórias Bíblicas.

Bibliografia:

  • ANDRELLO, Geraldo,2004,’Taurepang’Povos Indígenas do Brasil, Instituto Socioambiental, São Paulo, SP, pib.socioambiental.org/en/povo/taurepang.
  • DAI/AMTB 2010, ‘Relatório 2010 – Etnias Indígenas do Brasil’, Organizador: Ronaldo Lidório, Instituto Antropos –instituto.antropos.com.br.
  • HEMMING, John, 1995, Amazon Frontier; The Defeat of the Brazilian Indians, London: Pan Macmillan.
  • HEMMING, John, 2003, Die if You Must: Brazilian Indians in the Twentieth Century, London: Panmacmillan.
  • HILL, Jonathan David, 1996, History, power, and identity: ethnogenesis in the Americas, 1492-1992, Iowa City, IA:University of Iowa.
  • SANTILLI, Paulo, 2004: ‘Makuxi’, Povos Indígenas do Brasil, Instituto Socioambiental, São Paulo. pib.socioambiental.org/pt/povo/makixi.
  • SIL 2009, Lewis, M. Paul (ed.) Ethnologue: Languages of the World, Sixteenth edition. Dallas, Tex.: SIL International. Online version: www.ethnologue.com.
  • STANDARD, 1957 ‘One Hundred years with the Jesuits in British Guiana 1857-1957 Part X The Rupunui Mission’, Catholic Standard, Georgtown: 53rd Year March 1957.
  • VENESS, Rev W.T., 1869, Ten Years of Mission Life in British Guiana, London: SPCK 1869.
  • WHITEHEAD, Neil, 2002, Dark Shamans: Kanaimà and the Poetics of Violent Death, Durham, NC: Duke University Press.