Parecis — Haliti

PARECIS — HALITI

David J. Phillips

Autodenominação: Haliti significa ‘nós’ ou ‘nosso povo’ (Machado). Os termo ‘Parecis’ começou com o bandeirante Antônio Pires de Campos do século XVIII, mas no século XX começou a ser usado por todos os grupos do povo (Equipe 2005).

Outros Nomes: Parcesi, Peresi, Haliti.

População: 1.416 (DAI/AMTB 2010),1.955 (SIASI/SESAI 2012).

Localização: Vivem no Chapadão dos Paresís, MT, que perpassa os municípios de Tangerá da Serra, Pontes e Lacerda, Campo Novo dos Parecis e Diamantino. Em dez Terras Indígenas, sete homologadas e registradas, uma identificada e duas declaradas:

T. I. Uirapuru, MT, de 21.680 ha, declarada, com 18 Parci (FUNAI 2008).

T. I. Estivadinho, MT, de 2.032 ha, homologada registrada no CRI e SPU, com 33 Paresi (FUNAI 2006).

T. I. Figueiras, MT, de 9.858 ha, homologada e reg. CRI e SPU, com 23 Paresi (FUNAI 2006).

T. I. Juininha, MT, de 70.537 ha, homologada e reg. CRI e SPU, com 74 Paresi (FUNAI 2006).

T. I. Pareci, MT, de 563.586 ha, homologada e reg. CRI e SPU, com 838 Paresi (FUNAI 2006).

T. I. Formoso, MT, de 19.749 ha, homologada e reg. CRI e SPU, com 146 Paresi (FUNAI 2006).

T. I. Umutina, MT, de 28.120 ha, homologada e registrada no CRI e SPU, com 365 Paresi, Iranxe Manoki, Nambikwara e Umutina (FUNAI 2004).

T. I. Utiariti, MT, de 412.304 ha, homologada e reg. CRI e SPU com 249 Paresi (FUNAI 2006).

T. I. Ponte de Pedra, MT, de 17.000 ha, declarada, 12 Paresi (FUNAI 2006).

T. I. Estação Parecis, MT, de 2.170 ha, nas duas margens do córrego Cagado, identificada e aprovada pela FUNAI e subjeita a contestação, com 26 Parecis (FUNAI 2007).

Língua: Parecia, da família linguística Aruak. Falada nos rios Jubá, Guaporé, verde, papagaio, Buriti e Juruena em 15 a 20 aldeias, escolas em sete aldeias. Dicionário e gramatica e a tradução do Novo Testamento completa em 1995 (SIL).

História: Os Parecis sofreram seus primeiros contatos com os europeus no século XVII, e cada grupo do povo passavam por experiencias diferentes conforme sua proximidade ou distancia do avanço colonizador. Os grupos Parecis Wáimare e Kazíniti eram considerados ‘pacíficos’ para servir de mão de obra nas minas de ouro próximas às suas aldeias (Equipe 2009). No século XVII os bandeirantes paulistas atacaram os Parecis para ganhar escravos e o o povo recuou para os vales das colinas denominadas por eles. Uma vez enganados pela civilização, eles evitaram os colonos, exceto por aparecer para trocar tabaco, algodão e redes por ferramenta de aço. Os índios descreveram o contraste entre o machado de pedra e o de aço por uma mímica, primeiro com curiosidade e depois cortando a capoeira com abandono feliz. O Italiano Bartolomeu Rossi tentou troca uma espingarda pelo filho de um cacique dos Parecis em 1862. O índio recusou se a partir com seu filho (Hemming 1987.139, 202).

No século XIX o cíclico da borracha atingiu a região de Diamantino, esta sendo rica em seringais. Os Parecis serviram, primeiramente como guias nas cabeceiras dos rios e depois como seringueiros escravos, e algumas aldeias eram expulsas das terras (Equipe 2009).

Depois 1946 Utiariti se tornou um centro educacional indígena sob a Missão Anchieta dos jesuítas, que proibiu o uso da língua materna e o casamento com outras etnias. A Missão Anchieta quase causou a extinção de um dos dialetos (Equipe 2005). Um relatório de 1848 disse que viviam entre 200 a 250 Paresi na proximidade de Diamantino e outros nos altos rios Sepotuba, Formoso e Juba. De vez em quando apareceram nas cidades para vender peneiras de mandioca, pacas, redes, artesanato, borracha, etc. Von Steinen escreveu seu estudo Unter den Naturvölkern, sobre os Paresi (Hemming 1987.582).

A Constituição de 1891 deixou a responsabilidade dos indígenas com os estados, que eram dominados por seus inimigos, os fazendeiros, os seringalistas e os colonos, e encorajou o avanço dentro as terras devolutas. Grileiros, vendendo parcelas grandes de terra, provocaram violência entre os donos e os posseiros. Mas na época um grupo de liberais reformistas começaram a ter uma visão diferentes para os índios, a maioria estrangeiros como Coudreau, Koch-Grünberg, von Steinen e Ehrenreich, mas os brasileiros como Leolinda de Figueiredo Dalto, Sérgio de Carvalho e Henri Raffard; Rondon era um destes (Hemming 1987.452ss).

Os Kaxiniti e Waimare já tinham sofrido as epidemias de gripe, varíola e febre amarela, chegou Rondon chegou desde os últimos anos do século XIX. Elas foram levados pelos seringueiros nordestinos que procuravam a borracha nas matas dos rios Arinos e do Sangue (Machado 2009).

Em 1907 Rondon entre os Paresi, que o recebeu bem. Ele admirou suas casas e o tratamento de suas crianças. Rondon visitou os Paresi Irantxe e descobriu que foram atacados pelo seringueiro Domingos Antônio Pinto, cujo banda matou uma aldeia inteira (Hemming 2003.9). Os Paresi ajudou Rondon construir as linhas telegráficas. As estações telegráficas foram instaladas nos terreno das aldeias, especialmente dos grupos Waimare e Kaxiniti do povo, que se tornaram a mão de obra das estações. Rondon abriu uma escola indígena, primeiramente na estação Ponte de Pedra e, depois, em Utiariti e os índios se tornaram telegrafistas. Os funcionários não índios haviam abandonado o serviço, os índios estudaram no Rio de Janeiro e na antiga estação de Vilhena (Machado 2009). Dois Paresi foram treinado ser telegrafistas. Trabalhando com os Paresi, sua expedição de 1908 teve um pajé Paresi, Toloiri como guia. Depois de ser atacado pelos Nambikwara, ele adotou e foi sempre rigoroso na aplicação da sua máxima “Morrer, se for preciso; matar nunca!” (Hemming 2003.1, 11).

Rondon acompanhou a expedição de ex presidente Roosevelt em 1913. O norte-americano foi impressionado com os Paresi, sua ternura para com as crianças, e a obediência destas e os homens jogando a bola de cabeça (Hemming 2003.45). Em 1931, o Posto Telegráfico Paresi foi destruído por índios desconhecidos, provavelmente Nambiquara. A linha não foi um sucesso e os telegrafistas mandaram mensagens de um aos outros, temendo os ataques dos outros índios Finalmente tornou-se obsoleta pelo rádio (Hemming 2003.48).

Os Pereci Kozarini não podiam se casarem com os Kaxiniti e Waimare, e sim com não índios, os trabalhadores pobres das fazendas de soja da região. Os Kaxiniti viviam uma área da Estação Parecis que ficou fora na T. I. Paresi e a T. I. Utiariti. O João Zoromará, dos Kozarini, pediu o presidente Garrastazu Médici em 1973 a legalização dos 3.000 hectares da Estação Paresi, demarcado por Rondon, cujos marcos foram arrancados pelos invasores, peões das fazendas. O presidente deu um compromisso verbal que nunca se concretizou (Machado 2009). A vergonha de Mato Grosso aumentou em 1976 pelos assassinatos dos padres indigenistas Rodolfo Lukenbein entre os Bororo e João Bosco Burnier, que falava as línguas Pereci e Bakairi por fazendeiros (Hemming 2007.341).

Em 1993, os conflitos na Estação Paresi atraiu o apoio de centenas de Pareci que foram para lá e fizerem 14 reféns, inclusive o invasor Sebastião de Assia, cujo empregado confessou ter assassinado uma índia, Valmireide Zoromará, do grupo Kaxiniti. É parte do círculo vicioso, sem fim do preconceito e violência entre os brancos e os indígenas. E existem ainda hoje peritos apaixonados pelo tema da ‘aculturação indígena, já superados há mais de meio século. O fato que os Pareci da Estação perderam conhecimento da sua língua não significa que devem ainda se reconhecidos como Haliti (Machado 2009).

Estilo da Vida: São 1.300 que vivem em 52 aldeias espalhadas na chapada. A aldeia forma uma unidade autônoma com um território específico. Este ambiente é chamado wénakalatí, demarcado pelo herói Wazáre. Trabalhos são feitos de mutirão e carne da caça é compartilhada com todos. A composição ideal é um grupo de irmãos e seus descendentes e aldeias se dividam para evitar conflitos sociais. Então uma aldeia consiste de uma ou duas casas comunais (háti) e uma casinha dos flautas (yámaka). As háti são de forma elíptica com duas portas nas extremidade, em orientação leste e ocidente, e o espaço entre elas forma o pátio (Equipe 2009). As casas (haki) têm um diâmetro de cinco metros. Também a aldeia tem uma casa pequena e de baixa altura dos homens (háti) para os rituais e guardar as flautas que não devem ser visitas pelas mulheres (De Leon 2010).

Os Parecis abriam roças que distam de três ou mais quilômetros das aldeias e cultivam a mandioca brava (kéte).Os genros que moram virilocalmente voltam para ajudar o sogro no trabalho da roça. A broca e derruba são feitas em abril e maio e em agosto faz-se a queimada. Em setembro é feito o plantio. A roça é divida em lotes para ser a responsabilidade de cada família. Os homens são considerados os ‘donos’ das roças e as mulheres são ‘donas’ das colheitas. No plantio os homens trabalham comas mulheres. Os homens cortam as manivas e cavam os buracos e as mulheres plantam e tampam com os pés. As famílias revezam em usar os instrumentos que pertencem ao grupo. Nas áreas periféricas são plantados milho, mandioca mansa, abóbora, cana-de-açúcar, batata doce, cará e banana (Equipe 2011).

O Parecis prefere caçar sozinho com espingarda e zayakoti, um tipo de escudo para disfarçar o caçador. Na aldeia as mulheres não varram a casa nem penteiam o cabelo como tipo de magia simpática para que a caça não veja o caçador. A carne é distribuída na aldeia, pelo chefe, e as partes do animal como o peito e a cabeça revezam para as famílias, cada vez há uma caça. Para as festas de nominação de criança, festa da moça nova e roça nova a caçada é coletiva e a carne é moqueada num jirau na floresta e depois levada para a aldeia. A pesca é feita com anzol e timbó. A coleta de frutos silvestres é feita pelas mulheres (Equipe 2011). Eles praticam o xikunahity que é um tipo de futebol de cabeça (De Leon 2010).

Os Parecis têm a tendencia de deixar as aldeias e morar nas áreas urbanas da cidade de Tangará da Serra e as outras cidades próximas, especialmente os jovens que querem continuar seus estudos para conseguir melhores condições de vida (De Leon 2010).

Sociedade: Os Pareci viviam em grupos endogâmicos e autossuficientes. Entre estes grupos eram os Waimare, os Kaxiniti, os Kozarini (Kazárini), os Warére e os Káwali, cada um com seu território próprio e sua liderança local (Machado 2009). No início do século XX estes grupos eram endogâmicos e contato era somente para os rituais, comércio e guerra. Depois Rondon veio e as epidemias diminuiu a população, eles começaram a se ‘misturar’. Nos anos 1980 os Parecis formavam 23 grupos locais, espalhados por um vasto território. Hoje a maioria se identificam como Kozárini, mas três aldeias, Bacaval, Formoso e Sacre são Waimaré (Equipe 2009).

Os Parecis dividem a sociedade em ‘parentes’ (katyawazá) e ‘não parentes’. Os parentes são divididos entre ‘verdadeiros’ ou ‘legítimos’ e os ‘parentes de longe ou de consideração’, que são de relações genealógicas distantes e não significativas. Todos os moradores de uma aldeia são ‘parentes verdadeiros’, porque repartam de alimentos, hospitalidade, trabalho coletivo nas roças e caça, do empréstimo de instrumentos de trabalho, e são preferidos pelo casamento. Também participam nas festas e nos preparos das mesmas, com as festas de ‘nova roça’, ‘moça nova’ e ‘batizado’ (nominação). O pai e a unidade dos pais com os filhos é significante na sociedade. A relação entre cunhados implica em obrigações de cooperação em trabalhos agrícolas (Equipe 2009).

Para se casar o noivo consulta com o pai da moça, e esta pede por uma preleção o noivo cumprir suas obrigações com o sogro. A regra de residencia depois casamento é uxorilocal durante o primeiro ano. No caso de um casamento entre ‘parente de longe’ os pais da noiva organizam uma grande festa para celebrar a aliança entre os grupos de parentela. O genro ajuda o sogro na roça, supre a casa de lenha, e confecciona artigos de artesanato para o sogro comercializar. Quando um filho nasce os pais ficam de resguardo, os dois não trabalham, até estão convencidos que o filho é ‘forte’ para viver (Equipe 2009).

Cada aldeia é autônoma e decide seus afazeres por si mesma. Um membro do grupo da aldeia é reconhecido como ‘dono do lugar’ ou chefe da aldeia. É ele que toma a iniciativa de construir uma casa e seu primogênito permanece na casa depois de se casar e tem a sucessão da posição (Equipe 2009).

A educação indígena deve ter o alvo de favorecer a preservação da cultura do povo indígena. Apenas a partir de 1988, com a Constituição Federal as comunidades indígenas eram aceitas como Grupos Étnicos Diferenciados para assegurar a perpetuidade de manter suas culturas, com uma educação escolar diferenciada e com a utilização de suas línguas maternas e os processo de aprendizagem próprios de suas culturas. Há apenas 10 escolas para 52 aldeias, que são 30 km. distantes umas das outras. Também faltam professores de educação indígena com material pedagógico específico (De Leon 2010).

Artesanato: Fabricam cestos de palha e fiam e tecem algodão para fazer tipoia, redes, cintos e braçadeiras. Confeccionam artigos para o comércio, como bolas de mangaba coloridas, colares e pulseiras de contas do mato, cocares, legues, peneiras e cestos, arco e flechas, gerando um renda. Os filhos do caçador usam os pés dos viados e as asas dos aves para confeccionar artigos para vender na cidade, provendo a família com roupa, calçados, munição, sabão, etc.(Equipe 2011).

Religião: A sociedade Parecis é guiada pelo poder espiritual chamado de Amúri ou Utiauiti, este poder é passado do pai para filho ou sogro para genro, mas nunca para as mulheres (De Leon 2010). As festas principais são o iamaka para marcar a nominação do bebe, a olitim na puberdade realizada na época da primeira menstruação das meninas (De Leon 2010).

Os mortos Parecis eram enterrados em suas casas com os seus pertences. Seu luto pode ser profundo e depois não querem se lembrar dos mortos.

Cosmovisão:Seu mito de origem fala do herói ancestral Wazáre que liderou o seu povo e lhes destinou a moradia nas cabeceiras do imenso chapadão (Machado 2009).

Conforme o mitoDeus ouviu o barulho em baixo de uma rocha em Ponte de Pedra e rachando a pedra descobriu uma multidão de pessoas, que ele deixou. A Pedra fica na cabeceira do rio Sucuruína, lugar da antiga aldeia. Hoje o lugar pertence à fazenda San Rafael e à fazenda São Benedito.Um passarinho saiu da fenda e viu o mundo muito bonito e voltou para contar à multidão. Porém, Kamayhiye, seu líder muito sábio não o acreditou. O líder mandou o pica-pau abrir mais o buraco para que pudessem sair e o povo saiu e caminhou por toda a região, dando nomes aos rios, etc. Fizeram os limites dos seus espaços para cada grupo, Waimare, Kaxiniti, Kozarini e Enomaniyer, e assim a distribuição pelo líder evita conflitos por causa de território (Batistote 2009.161).

Acreditam que a paisagem é habitada por espíritos. Uma serpente espírito e sua esposa serpente antigamente eram cultuadas, representadas pela trombeta e pela flauta. Os homens bebiam chicha para aliviar a sede da serpente e comiam muita carne para satisfazer sua fome (Equipe 2005).

Comentário: Orland e Phyllis Rowan da SIL produziram o dicionário português – parecis em 1978 e 2001, e Biblia táhi , que é uma coleção de histórias da Bíblia. Harris e Susan Gregory (South America Mission) também trabalharam com os Parecis entre 1961 e 1972. Estabeleceram uma base na margem do rio Sacre chamado Waya Aka (Sítio bonito) entre as aldeias Parecis. Em pouco tempo tiveram que tratar epidemias de sarampo e coqueluche em aldeias que eles nunca tinham visitado. Um dos primeiro conversos, Benjamim, chefe de uma aldeia, foi morto a tiros por um índio não Parecis em uma expedição de coletar poalha. Gregory vendia a poalha na cidade para realizar uma renda para os índios (Gregory 2011.67). As aldeias vivia em medo e desconfiavam das outras, criando boatos e acusações de feiticeira. Por isso era difícil panejar uma escola reunindo as crianças das aldeias. Mas os Gregory conseguiram formando um internato com duas professoras cristãs (Gregory 2011.71). O casal mantinha um ministério ‘nômade’ armando sua tenda nas aldeias, e depois usaram um trailer.

Bibliografia:

  • BATISTOTE, Maria Luceli Faria, 2009, ‘O Jogo dos Sentidos no Mito de Origem do Povo Paresi’, Polifona, no 18, paga 159-167, Cuiabá.
  • DAI/AMTB 2010, ‘Relatório 2010 – Etnias Indígenas do Brasil’, Organizador: Ronaldo Lidório, Instituto Antropos –instituto.antropos.com.br.
  • EQUIPE de edição da Enciclopédia, 2009, ‘Paresi’, Povos Indígenas do Brasil, Instituto Socioambiental, São Paulo.pib.socioambiental.org/pt/povo/paresi.
  • GREGORY, Susan, 2011, Trickle Down Memory, USA: Trafford Publishing.
  • HEMMING, John, 1987, Amazon Frontier-The Defeat of the Brazilian Indians, London: Pan Macmillan.
  • HEMMING, John, 2003, Die If You Must – Brazilian Indians in the Twentieth Century, London; Pan Macmillan.
  • De LEON, Germana Ponce (UNASP-EC) Fernanda Seidel da Silva (UNASP-EC) Daniele Nogaroto (UNASP-EC), Aliny de Azevedo Souza (UNASP-EC), 2010, ‘Um Olhar no entrelace da cultura e educação do povo Paresi Haliti, Mato Grosso, Brasil’, 2O. Congresso internacional de Educação, 2010, Ponta Grossa, PR, Brasil.
  • MACHADO, Maria Fátima Roberto, 2009, ‘Povo Paresi. O passado e o presente de quem vive isolado, em uma terra sem leis’, Entrevista, Insitituto Humanitas Unisinos, amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=11605&cod_canal=41
  • SIL 2014, Lewis, M. Paul, Gary F. Simons, and Charles D. Fennig (eds.). 2014. Ethnologue: Languages of the World, Seventeenth edition. Dallas, Texas: SIL International. Online version: www.ethnologue.com.